
Guaratuba está está em processo de avaliação para deixar o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (Cislipa), responsável pela gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na região. A iniciativa segue os passos de Matinhos e Pontal do Paraná, que também manifestaram insatisfação com a administração do consórcio e articulam a migração para o Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná (Comesp).
A crise entre os três municípios e o Cislipa se intensificou ao longo de 2025, com denúncias públicas de má gestão, decisões judiciais e trocas de notas oficiais. Os prefeitos das cidades envolvidas alegam que o modelo atual não atende às necessidades locais e que a mudança para o Comesp pode representar uma economia significativa aos cofres públicos, além de melhorias na qualidade e agilidade dos serviços prestados pelo SAMU.
Embora Guaratuba ainda integre formalmente o Cislipa, o município já participa ativamente das articulações com o Comesp. A expectativa é que, com a adesão ao novo consórcio, a cidade possa contar com uma estrutura mais eficiente para o atendimento de urgências e emergências, especialmente durante a alta temporada, quando a população local aumenta consideravelmente.
A discussão sobre a saída do Cislipa também envolve questões políticas e administrativas, como a redistribuição de recursos e a reestruturação da regionalização da saúde no litoral paranaense. A decisão final dependerá da aprovação legislativa e da formalização dos contratos com o novo consórcio.






